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Raul Seixas




Альбом Raul Seixas


Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das 10 (1971)
1971
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Finale (vinheta)
. . .


Moro aqui nesta cidade
Que é de São Sebastião
Tem Maracanã domingo
Pagamento a prestação
Sol e mar em Ipanema
Sei que você vai gostar

Mas não era o que eu queria
O que eu queria mesmo
Era me mandar

Mas eta vida danada
Eu não entendo mais nada
É que esta vida pirada
Eu quero ver

São Sebastião do Rio
Tudo aqui é genial
Na televisão à noite
Tem cultura e carnaval
Tem garota propaganda
Num biquini que é demais

Mas não era o que eu queria
O que eu queria mesmo
Era estar em paz

Mas eta vida danada
Eu não entendo mais nada
É que esta vida pirada
Eu quero ver

. . .


Ao chegar do interior
Inocente, puro e besta
Fui morar em Ipanema
Ver teatro e ver cinema
Era a minha distração

Foi numa sessão das dez
Que você me apareceu
Me ofereceu pipoca
Eu aceitei e logo em troca
Eu contigo me casei

Curtiu com meu corpo
Por mais de dez anos
E depois de tal engano
Foi você quem me deixou
Foi você quem me deixou

Curtiu com meu corpo
Por mais de dez anos
Foi tamanho o desengano
Que o cinema incendiou

. . .


Eu vou botar pra ferver
No carnaval que passou

Quero ver o sol fervendo
No salão entediado
Quero ver as menininhas
No salão desarrumado
Quero ver gente cantando
No salão entediado
Muita gente se afirmando
No salão entediado

Eu vou botar pra ferver
No carnaval que passou

Quero ver o dia entrando
No salão do lado errado
Quero ver muitas cadeiras
No salão desarrumado
Quero ver por quatro noites
No salão partido-alto
Quero ver você sambando
No salão entediado

Eu vou botar pra ferver
No carnaval que passou

. . .


Ah, vou te contá
Contigo, eu tô
Ah, vou te contá
Contigo, eu tô

O tempo todo eu tô comigo
Eu tô contigo
E sigo na jogada
Eu não tô com nada mesmo
Eu tô de fogo, dando
Eu tô na santa paz, ó nêgo

No tique tique, teco teco,
Todos estão por dentro da jogada
Eu não tô com nada mesmo,
Eu tô muito tranqüilo
Eu tô dizendo adeus

Passo pela praça
E acho graça
Falam mal de mim
E eu acho graça
Todo tempo indo
Tá contigo na manhã
Todo tempo tido
Tô contigo na manhã
Na manhã
Na manhã

. . .


Queria ter o meu amor lá no cinema
No poeira de Ipanema gargalhando pra valer
E uma patota inconsequente na Tijuca
Estraçalhando a minha cuca e me dando o que fazer

Queria ter a praia
O sol e a contra-mão
A confusão da rua
O som de uma canção
A multidão que passa
A praça é agitação
O futebol de areia
O chope em vocação

E eu queria ter amor, ter liberdade
Pra ter toda esta cidade dentro do meu coração
E eu queria ter amor, ter liberdade
Pra ter toda esta cidade dentro do meu coração

Queria ter o meu amor lá no cinema
No poeira de Ipanema gargalhando pra valer
E uma patota inconsequente na Tijuca
Estraçalhando a minha cuca e me dando o que fazer

Queria ter a praia
O sol e a contra-mão
A confusão da rua
O som de uma canção
A multidão que passa
A praça é agitação
O futebol de areia
O chope em vocação

E eu queria ter amor, ter liberdade
Pra ter toda esta cidade dentro do meu coração
E eu queria ter amor, ter liberdade
Pra ter toda esta cidade dentro do meu coração

. . .


Quero ir
Quero um pouco
Espera

Quero ir
Pela primavera
Quero ir
Seu pensar já era

Quero ir
Quero quero quero
Quero quero quero
Quero ir

O sol daqui é pouco
O ar é quase nada
A rua não tem fim
Eu volto prá Bahia
Ou para Cachoeiro do Itapemirim

. . .


Eu vou sentir saudade
Bate chinelo
Bate pé
Bate jibão
Eu vou sentir saudade
Bate chinelo
Bate pé
Bate jibão

Não faça pouco
Do xaxado amigo
Não seja inchirido
Cabra sem pudor

Será possível que em cidade grande
É só assanhamento, não se tem amor
Será possível que em cidade grande
É só assanhamento, não se tem amor

Ando cabreira
Ando chateada
Com o desasossego
Desse tal de soul

Por isso dizem que soul tabaroa
E que brigo atoa pelo interior
Por isso dizem que soul tabaroa
E que brigo atoa pelo interior

. . .


Está no ar?
Estamos aqui na Cinelândia
Pra abrir o programa
Vamos intrevistar um transeunte
Ei, você ai
Qual é o tipo de música que você prefere?
Menos alta ou barulhenta?
Barulhenta né, eu sou jovem

Todo mundo está feliz
Aqui na Terra

Olho por cima das cortinas
Por dentro das revistas
E vejo o meu sorriso no ar
Estou na posse, na janela
Na paz, na calmaria do disco voador
do arrego

Todo mundo está feliz
Aqui na Terra

Hoje podia der domingo
Segundo de janeiro
Pra mim vai dar no mesmo lugar
Vai dar na minha alegria
Eu não quero mesmo nada
Eu não tenho nada a ver com isso

Todo mundo está feliz
Aqui na Terra

Olho por dentro das vitrines
Do alto do edifício
E descubro dia novo céu
Hoje é um dia como ontem
Esqueci o calendário no bolso da camisa

Todo mundo está feliz
Aqui na Terra

. . .


Taí eu sou um cara que subiu na vida
Morava no morro e agora moro no Leblon

Eu vou pendurado na janela
Vou mais pensando nela que esse sujo pelo chão
Eu vou descascando a minha vida
Sujando a avenida com meu sangue de limão

Rio de Janeiro
Você não me dá tempo de pensar
Com tantas cores sob este sol
Pra que pensar se eu tenho o que quero
Tenho a nêga, o meu bolero
A TV e o futebol

Eu não vou levando nosso leite
Troquei por um bilhete da roleta federal
Eu vou pela pista do aterro
E nem vejo meu enterro que vai passando no jornal

. . .


Já é quase meia noite
(Meu amor)
No relógio do edifício
(Onde estou)
No aterro do Flamengo
Mas você é tão legal

Você diz tudo o que sabe
(Sem saber)
Que você não sabe nada
(Podes crer)
Eu queria dar um jeito
Mas você é tão legal

Você é tão legal, legal, legal
Você é tão legal, legal
Você é tão legal

Eu saí do apartamento
(Quero mais)
Eu fugi dos corredores
(É demais)
Eu preciso ir-me embora
Mas você é tão legal

É prececiso estar bem claro
(Se puder)
E eu não quero, não quero dizer nada
(Se houver)
Eu queria estar por fora
Mas você é tão legal

Você é tão legal, legal, legal
Você é tão legal
Você é tão legal, legal

. . .


Lá vai nosso herói Dr. Paxeco
Com sua careca inconfundível
A gravata e o paletó
Misturando-se às pessoas da vida
Lá vai Dr. Paxeco
O herói dos dias úteis
Misturando-se às pessoas que o fizeram

Formado, reformado, engomado
Num sorriso fabricado
Pela escola da ilusão
Tem jeito de perfeito
No defeito
Sem ter feito com proveito
Aproveita a ocasião

Dr. Paxeco, vai doutorar
Dr. Paxeco, foi almoçar
Do Do Do Do Do Doutor
Do Do Do Do Do Doutor
Paxeco

Perdido, dividido, dirigido
Carcomido e iludido
Tem nos olhos o cifrão
Disfarça na fumaça
E acha graça
Sem saber que a rua passa
Entre a massa e o caminhão

Dr. Paxeco não vai voltar
Dr. Paxeco foi almoçar
Dr. Paxeco não vai voltar
Dr. Paxeco foi almoçar . . .

. . .

Finale (vinheta)

[Нет текста]

. . .


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