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Milton Nascimento




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Альбом Milton Nascimento


Minas (1975)
1975
1.
Minas
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Leila (Venha ser feliz)
10.
11.
12.
13.
. . .

Minas

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. . .


Agora não pergunto mais
Pra onde vai a estrada
Agora não espero mais
Aquela madrugada
Vai ser, vai ser
Vai ter de ser
Vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão
É fé, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar
E ser muito tranquilo
Deixar o seu amor crescer
E ser muito tranquilo
Brilhar, brilhar, acontecer
Brilhar faca amolada
Irmão, irmã, irmã, irmão
De fé faca amolada

Plantar o trigo e refazer
O pão de cada dia
Beber o vinho e renascer
Na luz de todo dia
A fé, a fé
Paixão e fé
A fé, faca amolada
O chão, o chão
O sal da terra
O chão, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar
No pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer
Na luz de cada dia
Vai ser, vai ser
Vai ter de ser
Vai se muito tranquilo
O brilho cego de paixão
É fé, faca amolada

. . .


Sabe, eu não faço fé nessa minha loucura
E digo
Eu não gosto de quem me arruina em pedaços
E Deus é quem sabe de ti
E eu não mereço um beijo partido
Hoje não passa de um dia perdido no tempo
E fico longe de tudo o que se
Não se fala mais nisso, eu sei
Eu serei pra você o que não me importa saber
Hoje não passa de um vaso quebrado no peito
E grito
Olha o beijo partido
Onde estará a rainha que a lucidez escondeu?
Hoje não passa de um vaso quebrado no peito...

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Lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E o tiro que ele não levou
Levei um susto imenso nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno nas asas da Panair
E lá vai menino xingando padre e pedra
E lá vai menino lambendo podre delícia
E lá vai menino senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado sem pavor
O medo em minha vida nasceu muito depois descobri
Que a arma é o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe e não se esquece
Alguém insiste e fere o coração
Nada de novo existe nesse planeta
Que não se fale aqui na mesa de bar
E aquela briga e aquela fome de bola
Aquele tango aquela dama da noite
Aquela mancha e a fala oculta
Que no fundo do quintal morreu
Morri a cada dia dos dias que vivi
Cerveja que tomo hoje é apenas em memória
Dos tempos da Panair
A primeira Coca-Cola foi me lembro bem agora
Nas asas da Panair
Em volte desta mesa velhos e moços
Lembrando o que já se foi
Em volta dessa mesa existem outras
Falando tão igual
Em volta dessas mesas existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua uma cidade
Sonhando seus metais
Em volta da cidade

. . .


Vem chegando a lona suja
O grande circo humano
Com a fome do palhaço
E a bailarina louca
Vamos festejar
A costela que vai se quebrar
No trapézio é bobagem
A miséria pouca

Bem no meio desse picadeiro
Vão acontecer
Morte, glória
E surpresas no final
Pão e circo prata e lua
Um sorriso vai se desenhar
No amargo dessa festa
Junto dessa festa

Sobe e desce a montanha
O grande circo humano
No seu lombo, no seu ombro magro
Carregando, prata e luar
O mistério que vai se mostrar
No arame equilíbrio sobre o sol raiando
Sonho espera o grande circo humano
Coração partido circo humano

. . .


Ponta de areia
Ponto final
Da Bahia-Minas
Estrada natural

Que ligava Minas
Ao porto, ao mar
Caminho de ferro
Mandaram arrancar

Velho maquinista
Com seu boné
Lembra o povo alegre
Que vinha cortejar

Maria-fumaça
Não canta mais
Paras moças, flores
Janelas e quintais

Na praça vazia
Um grito, um ai
Casas esquecidas
Viúvas nos portais

. . .


A cidade é moderna
Dizia o cego a seu filho
Os olhos cheios de terra
O bonde fora dos trilhos
A aventura começa
No coração dos navios

Pensava o filho calado
Pensava o filho ouvindo
Que a cidade é moderna
Pensava o filho sorrindo
E era surdo e era mudo
Mas que falava e ouvia

. . .


Grande é grande a tua coragem, o teu amor
Tu és fogo, o vento, chuva da manhã
Vá, não acendas a fera doida que existe em mim
Tu és mulher, cuidas da casa e da família
Mas não és da ribeira

Amaldiçoas a minha vida, tu nao vês
Quem meu destino é de cigano sonhador
A minha bota cheio de medo silêncio e pó
Por aí segue caminho, segue sózinha
Suja e verdadeira

Idolatrada amiga destino mulher
amigos tive,amigos tenho e trei
eu sou em casa, eu sou no mundo o que eu sou
Tu não vês que nossa vida é nosso filho
Da cor brasileira

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Leila (Venha ser feliz)

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Ê vida, vida, que amor brincadeira, à vera
Eles se amaram de qualquer maneira, à vera

Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar

Pena, que pena, que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga

Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale valerá

Eles partiram por outros assuntos, muitos
Mas no meu canto estarão sempre juntos, muito

Qualquer maneira que eu cante este canto
Qualquer maneira me vale cantar

Eles se amam de qualquer maneira, à vera
Eles se amam é prá vida inteira, à vera

Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá

Pena, que pena, que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga

Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira de amor vale me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale valerá

. . .


Olha
a volta do rio
virou a vida
a água da fonte
nossa tristeza
o sol no horizonte
uma ferida

Olha
o ouro da mina
virou veneno
o sangue na terra
virou brinquedo
e aquela criança
ali sentada

. . .


I once had a girl, or should I say, she once had me
She showed me her room, isn't it good, norwegian wood?

She asked me to stay and she told me to sit anywhere
So I looked around and I noticed there wasn't a chair

I sat on a rug, biding my time, drinking her wine
We talked until two and then she said: „It's time for bed!“

She told me she worked in the morning and started to laugh
I told her I didn't and crawled off to sleep in the bath

And when I awoke I was alone, this bird had flown
So lit a fire. Isn't it good, norwegian wood?

. . .


Não quero você mais na minha casa
Corpo e rosto em pedra
Sei o que me fere em você
Eu não quero nada
Com seu riso indecente
Já conheço o seu tempero
Seu segredo e seu suor
Mas não consigo perder mais tempo
Você tem que ir embora
Já começa a amanhecer
Parece outro dia negro

. . .


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